A MATRIARCA POR NÓS IDEALIZADA?

 



Para começo de conversa, o sangue é uma coisa imposta, família é uma escolha, ao longo de gerações e até mesmo milênios. O termo matriarcado designa sociedades que foram sociais, econômica, política e culturalmente criadas por mulheres. Segundo o dicionário da língua portuguesa, o termo “Mãe” significa, mulher que deu à luz, que cria ou criou um, ou mais filhos, ou então fêmea de animal que teve crias ou que cuida ou cuidou delas.

Trazendo para o senso comum, a imagem da mãe é romantizada, afinal, desde a gestação, amamentação, que já inclui as amas de leite, representações religiosas, de todas as partes do mundo, a mulher/mãe é a origem o poder gerador que a ele precede as condições psicológicas e emocionais que a maternidade acarreta. A figura da “mãe” se configura na adoção, na gravidez planejada e não descartemos as não planejadas (beijo Raphael e Alessandra) que de inicio causam medos que também estão presentes no primeiro caso, aos poucos vão se integrando ao dia a dia e mudam a nossa maneira de administrar uma família e consequentemente toda a economia de uma casa.



A saúde mental das mulheres que assumem o posto de mãe é central para que primeiramente a saúde do futuro ser seja garantida, programas sociais são sim necessários para contribuir com a estabilidade emocional e econômica da genitora, porque não esqueçamos que todo o ecossistema social ao redor da futura e das que já são mães é influenciado e consequentemente mudam, novas vidas começam com uma mãe dentro de casa, não apenas a da filha ou filho alegrando a vida de todos.

Mas não deixemos também de reforçar a não violência física e psíquica que muitas mães, avós e mulheres ou mesmo qualquer gênero possa sofrer, somos um enquanto família independente de ser o dia das mães ou não, todos erramos e o momento de mudar é agora!




Mother Pink Floyd Sinead O'Connor










 

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