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Nós, seres humanos, somos uma espécie que tem por característica, a
criação de normas e regras que acreditamos ser capazes de
organizar não apenas nosso convívio social, mas também, o modo como
compreendemos o mundo e consequentemente o que está a nossa volta.
Essa tentativa de pôr “ordem no caos” se manifesta, por exemplo, no
modo como entendemos a nossa história. Para o período anterior aos
primeiros registros escritos, convencionou-se chamar de pré-história,
após este, classificaram-se várias “idades dos metais”, "Idade média", até
chegarmos no período das então chamadas “grandes navegações”,
que por sua vez identificariam o início da “era moderna” ou para
alguns autores “modernidade”.
Nesse período, as principais nações Europeias da época, mais
precisamente os comerciantes de “especiarias” que devido ao
fechamento das rotas terrestres que davam acesso a Ásia, local onde
essas mercadorias eram encontradas, tiveram que encontrar rotas
marítimas para ter novamente acesso ao tão precioso e cobiçado
mercado. Assim sendo a expansão do mundo conhecido se deu por uma
parceria entre governantes e iniciativa privada, mas claro que este
assunto não vai ser desenvolvido aqui, mas dê uma olhada nesses casos e saiba mais um pouco!
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Reprodução |
Pois bem, poder público e
comerciantes financiaram as expedições, e além é claro das
especiarias, muito mais foi conquistado, saqueado, roubado,
destruído… enfim as consequências são numerosas e dignas de
análise até os dias de hoje. Mas se a aventura além mar foi
motivada por motivos econômicos e comerciais, o que leva nações
investirem em uma corrida espacial no início da segunda metade do
século XX rumo ao vácuo e o desconhecido? Sem indícios de novas
fontes de energia ou de alimentos? Bem amigos, é mais simples do que
parece! Independente se você acredita ou não no pouso
norte-americano na lua em 20 de julho de 1969, o fato é que após o
término da segunda guerra mundial, algumas potências se dividiram
em blocos político-econômicos com ideologias e orientações
distintas, e teve início um período conhecido como guerra fria, e
com ela a corrida armamentista e a corrida espacial!
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Reprodução |
Essa movimentação ocorreu durante
os anos 60 e
70 e também em
parte dos anos 80, e os historiadores consideram seu termino no dia
da queda do muro de Berlim! Vários acontecimentos marcaram este
período, um bem emblemático foi a chamada “crise dos misseis” em 1962, quatro anos antes em 1958 teve início o programa espacial
dos EUA, mas o programa Russo tinha a vantagem de dois anos pois foi
criado em 1956.
Uma competição de quem podia destruir o mundo primeiro já se
desenrolava com utilização bélica da energia nuclear, e a
conquista do espaço foi o passo seguinte e o resto é história, tem
muito material publicado e postado que garante e comprova as duas
possibilidades, a oficial que conta que realmente os americanos
estiveram em solo lunar e a alternativa que diz que isso não passou
de uma obra de Stanley kubrick.
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Seja como for, a motivação de
ambos os programas espacias, americano e soviético, não foi
econômica nem comercial, sua narrativa foi e sempre será politica,
afinal quem conquistasse os céus, teria uma influência psicológica
sobre o derrotado talvez maior do que a resultante de um ataque
militar vitorioso, sem contar no status de superioridade sobre as
demais nações, afinal a dominação não se dá apenas pela força,
mas também, e talvez principalmente, através da simbologia que atos
como a efetiva exploração espacial proporciona, a propaganda sempre
será a alma do negócio, e não se pode negar que os americanos
dominam bem essa estratégia, seja para o bem ou para o mal, seja lá
o que isto signifique.
Sugiro a todos que procurem sempre os originais, muitos feitos da
nossa contemporaneidade se inspiraram nos clássicos atemporais, me refiro é claro a Júlio Verne!
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